5 Hábitos Que Parecem Inofensivos, Mas Que Podem Desorganizar Suas Finanças
Você já parou para pensar como pequenos hábitos do dia a dia podem, sem você perceber, bagunçar suas finanças? Coisas que parecem bobas, como aquele cafezinho de todo dia ou aquela comprinha “só porque estava em promoção”, podem, aos poucos, criar uma bola de neve no seu orçamento. No fim do mês, você olha para o saldo da conta e se pergunta: “Cadê meu dinheiro?”. Pois é, às vezes, são justamente esses hábitos que passam despercebidos que mais atrapalham. Vamos falar sobre cinco deles e como você pode evitar que eles sabotem suas finanças.
O primeiro hábito é não acompanhar os gastos direito. Muita gente acha que sabe, de cabeça, para onde o dinheiro está indo, mas a realidade é que os pequenos gastos somam mais do que a gente imagina. Por exemplo, aquele cafezinho de R$ 5 todo dia parece inofensivo, mas, no fim do mês, já são R$ 150. Em um ano, isso vira R$ 1.800! Se você não anota ou controla esses gastos, fica difícil saber onde está o problema. Uma dica simples é usar um aplicativo de controle financeiro ou até uma planilha no celular para registrar tudo o que entra e sai da sua conta. Assim, você consegue enxergar melhor para onde o dinheiro está indo.
Outro hábito que parece inofensivo, mas pode pesar no bolso, é cair em promoções impulsivas. Quem nunca viu uma oferta “imperdível” e acabou comprando algo que nem precisava? Promoções são tentadoras, mas, se não estiverem alinhadas com suas necessidades reais, podem acabar virando gastos desnecessários. Por exemplo, comprar um produto com 50% de desconto pode parecer um ótimo negócio, mas, se você não ia comprar aquilo de qualquer forma, ainda está gastando dinheiro à toa. Antes de comprar, respire fundo e pergunte-se: “Eu realmente preciso disso?”.
O terceiro hábito é deixar para separar o dinheiro das contas fixas só no fim do mês. Muita gente recebe o salário e já começa a gastar com coisas variáveis, como lazer e compras, sem priorizar as contas que realmente importam, como aluguel, luz e água. Quando chega a hora de pagar essas contas, o dinheiro já foi todo usado, e aí você acaba precisando recorrer ao limite do cheque especial ou do cartão de crédito. Para evitar isso, uma boa prática é separar o dinheiro das contas fixas logo que o salário cai na conta. Só depois de garantir que as obrigações estão cobertas é que você deve pensar em outros gastos.
Outro hábito que muita gente ignora, mas que pode causar grandes problemas, é não ter uma reserva de emergência. É comum achar que imprevistos só acontecem com os outros, mas a verdade é que todo mundo está sujeito a uma demissão inesperada, um problema de saúde ou um conserto urgente no carro. Sem uma reserva de emergência, você acaba tendo que recorrer a empréstimos ou cartões de crédito, o que pode gerar dívidas difíceis de quitar. O ideal é ter pelo menos três a seis meses de despesas guardadas em um investimento seguro e de fácil acesso, como o Tesouro Selic ou um CDB com liquidez diária. Assim, você fica protegido para quando a “chuva” dos imprevistos chegar.
Por último, mas não menos importante, tem o hábito de ignorar os juros do cartão de crédito. Muita gente usa o cartão sem se preocupar com o valor total da fatura, pagando apenas o mínimo. O problema é que os juros do cartão são altíssimos, podendo chegar a mais de 300% ao ano. Isso significa que uma dívida de R$ 1.000 pode virar R$ 3.000 em pouco tempo se não for paga corretamente. Para evitar isso, sempre que possível, pague a fatura total do cartão. Se não conseguir, evite usá-lo até quitar a dívida existente. Lembre-se: o cartão de crédito é uma ferramenta útil, mas exige cuidado.
Esses hábitos podem parecer pequenos, mas, quando somados, têm um impacto enorme na sua saúde financeira. A boa notícia é que, com um pouco de atenção e disciplina, dá para mudar isso. Comece hoje mesmo a prestar atenção nos detalhes e veja como pequenas mudanças podem fazer uma grande diferença no seu bolso. Afinal, cuidar das finanças não é só sobre números, mas sobre criar hábitos que te ajudem a viver com mais tranquilidade e segurança. E você, já identificou algum desses hábitos na sua rotina?
Abraços,
Wellington Cruz